sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
Mais tarde na vida...
Plantei uma árvore a pensar em ti
pessoa sem nome com voz de multidão
fi-la crescer
para que a visses sem poder
alimentei-a nessa aguda falta
que tens de respirar ar puro
dei-lhe tudo
mais tarde na vida
foste interrogada acerca da minha identidade
nunca ouviras falar de mim
deixa
atrofia esse recordar
esqueçamos a confusa solidão...
...eu prefiro as lágrimas
que me trazem estranhamente
numa realidade mais viva...
Ana Negrão Ferreira
Divagações Nocturnas
pessoa sem nome com voz de multidão
fi-la crescer
para que a visses sem poder
alimentei-a nessa aguda falta
que tens de respirar ar puro
dei-lhe tudo
mais tarde na vida
foste interrogada acerca da minha identidade
nunca ouviras falar de mim
deixa
atrofia esse recordar
esqueçamos a confusa solidão...
...eu prefiro as lágrimas
que me trazem estranhamente
numa realidade mais viva...
Ana Negrão Ferreira
Divagações Nocturnas
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
Pedaços bastante largos...
Vivo a entornar-me
e como aquilo que entorno
raramente se sujeita
Divagações Nocturnas
e como aquilo que entorno
raramente se sujeita
à minha vontade
é lógico que é raro
entornar o que quero,
entorno quase sempre
o que está mais perto dos bordos
do recipiente que me contém
e é pelas ruas que vão ficando
em pedaços bastante largos
tudo ou quase tudo
o que apanho entre passagens...
é lógico que é raro
entornar o que quero,
entorno quase sempre
o que está mais perto dos bordos
do recipiente que me contém
e é pelas ruas que vão ficando
em pedaços bastante largos
tudo ou quase tudo
o que apanho entre passagens...
Ana Negrão Ferreira
Divagações Nocturnas
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Ao vento e ao mar...
Das baladas que foram infantis ao lado do mundo
na terra do sempre brincando
deslumbram-me os raios
que me trazem pouco a pouco
de volta aos risos da infância
da candura dos gestos, dos sorrisos
daqueles que só as crianças
sabem erguer indiferentes
ao vento a ao mar
ignorando os castelos
que à sua volta se movem enormes...
Ana Negrão Ferreira
Divagações Nocturnas
na terra do sempre brincando
deslumbram-me os raios
que me trazem pouco a pouco
de volta aos risos da infância
da candura dos gestos, dos sorrisos
daqueles que só as crianças
sabem erguer indiferentes
ao vento a ao mar
ignorando os castelos
que à sua volta se movem enormes...
Ana Negrão Ferreira
Divagações Nocturnas
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Um sonho mesmo ridículo...
Ser amor em nós é diferente
é sermos nós o amor e mais ninguém
ser amor em nós é agudamente um desejo
Ana Negrão Ferreira
Divagações Nocturnas
é sermos nós o amor e mais ninguém
ser amor em nós é agudamente um desejo
de estarmos lado a lado para sempre
construirmos a teia de um sonho mesmo ridículo
e não termos tudo ao acordar...
construirmos a teia de um sonho mesmo ridículo
e não termos tudo ao acordar...
Ana Negrão Ferreira
Divagações Nocturnas
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Sabendo que não há água...
Ter sempre uma gota de água
guardada nas mãos em concha
puras
Ana Negrão Ferreira
Divagações Nocturnas
guardada nas mãos em concha
puras
e nunca ter mágoa
de apagar o sol com ela
nunca ter mágoa de ser caravela
que a água é sempre mais bela
do que o sol que por nós vela
neste vale de lágrimas onde choramos de sede
sabendo que não há água
nas mãos em concha
puras de apagar o sol
uma gota apenas
nas mãos puras...
de apagar o sol com ela
nunca ter mágoa de ser caravela
que a água é sempre mais bela
do que o sol que por nós vela
neste vale de lágrimas onde choramos de sede
sabendo que não há água
nas mãos em concha
puras de apagar o sol
uma gota apenas
nas mãos puras...
Ana Negrão Ferreira
Divagações Nocturnas
Etiquetas:
QUEBRAR A DISTÂNCIA - 17X25
Subscrever:
Mensagens (Atom)